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Primeiras Crianças com Acondroplasia recebem Recifercept, o medicamento inovador da Pfizer

A Pfizer anunciou no dia 15 de Dezembro 2020 o início do ensaio clínico de Fase 2, com as primeiras crianças com acondroplasia a receberem recifercept.
Neste ensaio clínico global de Fase 2, as crianças participantes são aleatoriamente alocadas a um dos 3 grupos, cada um com uma dose distinta, com objetivo de avaliar a segurança, tolerabilidade, farmacocinética e eficácia do recifercept em crianças com acondroplasia. As primeiras crianças participantes receberam uma injeção subcutânea do recifercept e estão a ser seguidas no Hospital Universitário de Antuérpia, na Bélgica, sob os cuidados do Professor Geert Mortier, e no Hospital Vithas San José, Espanha, sob os cuidados do Dr. Josep De Bergua. [1]
“Com o nosso programa clínico em curso, a começar simultaneamente na Bélgica e em Espanha, aguardamos com expectativa o avanço de um potencial medicamento, inovador e diferenciado, para crianças com acondroplasia que mais necessitam dele. O início do ensaio da Fase 2 é um enorme passo em frente no nosso percurso no sentido de proporcionar uma potencial terapia para atender às variadas condições funcionais, respiratórias e neurológicas associadas à acondroplasia. Estamos ansiosos por produzir dados adicionais à medida que o programa progride”.
Seng Cheng, Vice-Presidente Sénior e Diretor Científico da Unidade de Investigação de Doenças Raras da Pfizer.
Este estudo de Fase 2 incluirá até 63 crianças, entre os 3 meses e os 11 anos de idade, com acondroplasia. As crianças participantes estão previamente envolvidas no estudo de história natural em curso, conduzido pela Pfizer, que procura compreender as características clínicas e antropométricas das crianças com acondroplasia (www.clinicaltrials.gov; NCT03794609).
Além de avaliar a segurança e tolerabilidade, o estudo da Fase 2 avaliará o aumento de estatura (crescimento acima do esperado na população de referência) e analisará o potencial impacto nas complicações relacionadas com a acondroplasia e as mudanças na qualidade de vida relacionada com a saúde. As crianças participantes receberão o medicamento em estudo durante 12 meses. Mais informações sobre o ensaio clínico e sobre os locais (hospitais, clínicas e centros de investigação) envolvidos no estudo podem ser encontradas em www.clinicaltrials.gov NCT04638153. Outros centros na Europa, América do Norte e Austrália começarão em breve a incluir mais crianças nesta fase 2.
Fonte:
Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

A celebração anual do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (IDPD) foi proclamada em 1992 pela resolução 47/3 da Assembleia Geral das Nações Unidas. Celebrado a 3 de Dezembro em todo o mundo, este dia mobiliza apoio para questões críticas relacionadas com a inclusão de pessoas com deficiência, promove a sensibilização para as questões da deficiência e chama a atenção para os benefícios de uma sociedade inclusiva e acessível para todos. As agências da ONU, organizações da sociedade civil, instituições académicas e o sector privado são encorajados a apoiar o IDPD, colaborando com organizações de pessoas com deficiência na organização de eventos e actividades.
A Estratégia das Nações Unidas para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, lançada em 2019, “fornece a base para um progresso sustentável e transformador na inclusão de pessoas com deficiência por meio de todos os pilares do trabalho das Nações Unidas. Por meio da Estratégia, o sistema das Nações Unidas reafirma que a realização plena e completa dos direitos humanos de todas as pessoas com deficiência é uma parte inalienável, integral e indivisível de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais”. Pode ler-se.
Veja o site do IDPD aqui.
Ensaio clínico com Recifercept previsto para Dezembro de 2020
Conversa em direto com Miguel Monteiro ” Desporto: liberdade e compromisso”

Miguel Monteiro, atleta paralímpico, o português mais jovem de sempre a subir ao maior palco do desporto adaptado do planeta – os Jogos Paralímpicos, vai estar numa Conversa em direto com a Lia Silva, no dia 20 de Novembro, às 19h00, em directo no Facebook da ANDO Portugal.
Vamos falar sobre Desporto, sobre a participação nos Jogos Paralímpicos do Rio, sobre a preparação para os Jogos de Tóquio, mas também sobre o percurso que o Miguel tem vindo a fazer na Faculdade, no curso de Engenharia e Gestão Industrial da Universidade de Aveiro, e como é conciliar a carreira académica com a desportiva.
Ver o direto em https://www.facebook.com/andoportugal
Esclarecimento sobre Atestados Médicos de Incapacidade Multiusos
COMUNICADO DO GOVERNO – 15 OUTUBRO 2020
A propósito de notícias publicadas no âmbito dos apoios sociais a pessoas com deficiência e realização de Juntas Médicas de Avaliação de Incapacidade, o MTSSS esclarece:
Para efeitos de benefícios sociais, económicos e fiscais, foi prorrogada, até 31 de dezembro de 2020, a validade dos atestados médicos de incapacidade multiuso (AMIM) emitidos (n.º 11, do artigo 5.º, do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na redação atual). Isto é, o AMIM continuará a vigorar até ao próximo dia 31 de dezembro.
Adicionalmente, esclarece-se que as pessoas cuja validade do AMIM terminou em 2019 e que tenham procedido à entrega na Segurança Social do comprovativo de que, atempadamente, requereram a reavaliação da sua situação e renovação do AMIM, mantêm em 2020 o direito ao pagamento da Prestação Social para a Inclusão, conforme decorre do quadro jurídico que regula esse apoio.
A certificação da deficiência para acesso a benefícios fiscais, sociais e outros no domínio da deficiência tem por base, de um modo geral, a avaliação da incapacidade realizada por junta médica, na qual é emitido o AMIM, que define o grau de incapacidade e a validade do documento, podendo ser definitivo ou sujeito a reavaliação.
Atendendo a que a maioria das pessoas com deficiência é titular de um AMIM definitivo, a demora na realização das juntas médicas de avaliação de incapacidade tem impacto especialmente nas novas situações de deficiência, para as quais é necessário proceder à certificação da incapacidade pela primeira vez.
As juntas médicas de avaliação de incapacidade estão suspensas desde 18 de março devido à necessidade de mobilizar, concentrar ou direcionar os médicos de saúde pública para o combate à situação pandémica da COVID-19.
De modo a ultrapassar esta situação, foi criado um Regime excecional em matéria de composição das juntas médicas, gestão de recursos humanos e aquisição de serviços. A aplicação deste regime teve início no passado mês de julho, tendo sido constituídas e estando em funcionamento 63 juntas médicas de avaliação de incapacidade, número que tenderá a aumentar.
De acordo com a informação divulgada pelo Ministério da Saúde, existem atualmente em funcionamento 19 juntas na Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, 16 juntas na ARS do Centro, 19 juntas na ARS de Lisboa e Vale do Tejo, 5 juntas na ARS do Alentejo e 4 juntas na ARS do Algarve.
O Governo tem atuado na dinamização e monitorização da atividade das juntas médicas de avaliação de incapacidade, estando, atualmente, em desenvolvimento um projeto que visa a desmaterialização de procedimentos e da emissão do AMIM e a comunicação automática entre serviços na emissão do mesmo, de modo a simplificar o acesso e a manutenção de benefícios fiscais e sociais.
Acompanhando os desenvolvimentos da situação de pandemia, o Governo está a estudar a possibilidade de alargar a prorrogação da validade dos AMIM até ao fim do ano de 2021, podendo contemplar as situações de caducidade do AMIM nos anos de 2019 e 2020, cuja reavaliação tenha sido pedida atempadamente e que se encontrem a aguardar a realização da junta médica de avaliação da incapacidade.